Quinta-feira da décima sexta semana do Tempo Comum

Hoje é dia vinte e sete de julho, quinta-feira da décima sexta semana do Tempo Comum. 

Com as palavras de Agostinho de Hipona,
retiradas das suas Confissões,
abre o teu coração em verdade e confiança,
e começa a tua oração:
«Agora, Senhor, 
a ti confio as preocupações da minha vida
e meditarei nas maravilhas da tua lei.
Conheces a minha ignorância e a minha fraqueza:
ensina-me e cura-me».

Escuta esta passagem do Evangelho segundo São Mateus.

Ev Mt 13, 10-17

Os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram-Lhe:
«Porque lhes falas em parábolas?».
Jesus respondeu:
«Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos Céus,
mas a eles não.
Pois àquele que tem dar-se-á e terá em abundância;
mas àquele que não tem, até o pouco que tem lhe será tirado.
É por isso que lhes falo em parábolas,
porque veem sem ver e ouvem sem ouvir nem entender. (...)
Quanto a vós, felizes os vossos olhos porque veem
e os vossos ouvidos porque ouvem!
Em verdade vos digo: muitos profetas e justos
desejaram ver o que vós vedes e não viram
e ouvir o que vós ouvis e não ouviram».

As parábolas são uma porta de entrada para a relação pessoal com Jesus, uma relação que te transforma profundamente. Os que são surdos às parábolas rapidamente se esquecem das suas palavras e que Ele existe.

Jesus não funda uma seita, só para alguns. Pelo contrário, o coração de Jesus é capaz de acolher a todos, sem aceção de pessoas. Se queres de facto acolher Jesus na tua vida, tens de o fazer a partir do coração. Não basta captar Jesus com os sentidos exteriores – tens de te dispor a acolher Jesus também com os sentidos do coração. 

Escuta novamente o Evangelho. E reconhece-te como um dos bem-aventurados que o conhecem.

Termina este tempo de oração com uma conversa coração a coração com Jesus. Deixa-te encontrar por Ele e entrega-lhe a tua vida e as tuas intenções.

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Ámen.