Sexta-feira da vigésima semana do Tempo Comum

Hoje é dia vinte e cinco de Agosto, sexta-feira da vigésima semana do Tempo Comum.

Há marcas no caminho,
pistas, sinais, traços e encontros
que nos ajudam a reconhecer a presença de Deus
no difícil quotidiano dos nossos dias.
Deixando que elas suscitem em ti
um sentimento de confiança,
começa a tua oração
com estas palavras do salmo 146:
«Feliz o que tem por auxílio o Deus de Jacob,
o que põe a sua confiança no Senhor, seu Deus.
Ele criou os céus, a terra e o mar
e tudo o que neles existe.
Ele é eternamente fiel à sua palavra».

 

Escuta esta passagem do Evangelho segundo São Mateus. [Ev Mt 22, 34-40] 

Os fariseus, ouvindo dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus,
reuniram-se em grupo,
e um doutor da Lei perguntou a Jesus, para O experimentar:
«Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?».
Jesus respondeu:
«‘Amarás o Senhor teu Deus
com todo o teu coração, com toda a tua alma
e com todo o teu espírito’.
Este é o maior e o primeiro mandamento.
O segundo, porém, é semelhante a este:
‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’.
Nestes dois mandamentos se resumem toda a Lei e os Profetas». 

 

Pontos de oração

Jesus resume toda a lei de Deus em dois momentos: amar a Deus com todo o coração e amar o próximo como a si mesmo. Um sem o outro ficam incompletos. Quem ama a Deus tem necessariamente de amar o próximo que vive ao seu lado. 
Como exercitas estes dois mandamentos do amor? 

Santo Inácio de Loiola diz que o amor se deve colocar mais em obras que em palavras; e que o amor é, ainda, dar e receber.
Faz um breve exame de consciência sobre a forma como dás testemunho do amor de Deus. Se identificas algumas incoerências, pode ter chegado o momento de pedires o sacramento da reconciliação. 

Ao escutares a repetição do Evangelho, repara na dificuldade com que os fariseus se desligavam dos preceitos rígidos. Não saíam da observância estrita da Lei para ajudar o próximo. Mas os mandamentos de Deus só fazem sentido na lógica do amor e da misericórdia com quem vive ao nosso lado.  

 

Colóquio final

O amor é a resposta a um chamamento, é uma mudança de vida que nasce do encontro com Jesus. É preciso dar tempo para alimentar a fonte. 
No final desta oração, predispõe-te a não perderes o ritmo da oração diária.

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Ámen.