Ética e verdade no exercício do jornalismo

É evidente a preocupação do Papa com a comunicação. Francisco tem mantido, desde o início do pontificado, uma relação fluída e visível com os jornalistas. Dirigiu-se-lhes numerosas vezes e é habitual ver o Papa a interagir em espaços de diálogo.

Este mês, Francisco contempla na sua Intenção Universal os jornalistas e pede que estes se animem sempre pela ética e pela verdade no exercício da profissão. «Precisamos de informação que promova o compromisso com o bem da pessoa humana e do planeta. Junta-te a mim nesta oração», diz Francisco em O Vídeo do Papa, fazendo um pedido que não se dirige apenas aos jornalistas mas a toda a gente.

O jornalismo e o trabalho dos meios de comunicação têm sido a base e o fundamento do trabalho desenvolvido pela Rede Mundial de Oração do Papa na divulgação das intenções e através destas os desígnios do Papa de construir uma cultura de diálogo e de encontro.

A pluralidade dos meios, a multiplicidade de vozes e a ética e verdade como eixos da profissão são preocupações e desafios constantes de jornalistas do mundo inteiro, nem sempre fáceis de garantir dados os múltiplos constrangimentos e interesses no domínio da comunicação. Os sindicatos, ordens e outras associações que representam a classe têm tornado públicas estas dificuldades e têm também trazido à discussão os direitos à liberdade de expressão e ao acesso à informação.

O Diretor Internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, considera que «o respeito pela verdade e o sentido ético são pilares de uma boa comunicação». «No passado dia 22 de setembro, o Papa Francisco recebeu 400 jornalistas do Conselho Nacional Italiano da Ordem dos Jornalistas e fez referência a três aspetos fundamentais da profissão: amar a verdade, viver com profissionalismo e respeitar a dignidade humana. Este mês pomos em destaque a necessidade de os jornalistas, no exercício da sua profissão, serem sempre motivados por estes valores, os quais permitirão à sociedade, no seu conjunto, edificar a tão desejada cultura do encontro», afirma o padre Frédéric Fornos, sj.