O anúncio do Natal é um convite ao acolhimento de um Deus que se faz um de nós por amor. No Presépio cabe toda a gente. Por isso, este é um tempo de cuidar das relações, da partilha, tirando as máscaras das falsas seguranças que teimam em nos fazer sentir autossuficientes.

Nós, cristãos, não devíamos fazer desta altura um tempo de moralismos, em que se critica o consumismo, que já não se respeita o Natal, etc. Nós, que acreditamos em Deus que se faz Menino, deveríamos contribuir para a alegria e para a esperança que vêm com o nascimento do Salvador. O melhor que podemos fazer é aproveitar a nossa vida, agradecê-la e deixar que haja nascimento no nosso coração.

O Papa Francisco dedica a intenção de oração de dezembro às organizações de voluntariado, destacando o seu valor na sociedade e pedindo que colaborem mais entre si e com os Estados. Na edição deste mês de O Vídeo do Papa, o Santo Padre afirma que as organizações de voluntariado são atores-chave na sociedade devido ao seu empenho na promoção humana e no bem comum. Por isso, exorta-as a continuar este trabalho, sendo "artesãos da misericórdia" e escutando as necessidades dos outros.

Metaforicamente, ao jeito tão seu em contar parábolas, Jesus mostra-se como videira, deixando-se podar pelo Pai. Cada um de nós está essencialmente ligado aos outros e a Deus. O que fazemos afeta toda a videira. Por isso, podemos permitir que simbolicamente sejamos atravessados pelo outono e assim perceber o que há que deixar cair e renovar: pessoas, acontecimentos, situações, relações, etc. ...